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DESSALINIZAÇÃO

Em 2017, Portugal segundo o IPMA, a 30 de setembro cerca de 81% do território estava em seca severa, 7,4% em seca extrema, 10,7% em seca moderada e 0,8% em seca fraca. A nascente do rio Douro secou e pelo menos quatro cidades do distrito de Viseu foram abastecidas de água por camiões cisterna. A sul, as colheitas estiveram em risco por não terem água para regar ou foram alteradas para cultivos que necessitassem de menos água por m2.

Isto, aconteceu num país da Europa, no hemisfério norte, longe dos trópicos, de clima moderado e colocou o país em alerta. Por todo o mundo, esta situação é o dia a dia. Na Índia mais de 300 milhões de pessoas não têm acesso a água por escassez, ausência de tratamento de águas ou seca extrema. No entanto, noutras latitudes é possível ver casos de sucesso em que a dependência dos recursos naturais (grandes corpos de água doce) foi reduzida. Em Israel, mais de 80% da água potável consumida é proveniente do mar, permitindo ser um caso de sucesso regional, transformando vastas áreas desérticas em campos de cultivo com forte dinamismo económico e importância estrutural na sociedade.

Sendo a água um recurso limitado e num mundo com a população a crescer e cada vez mais desafios de gestão de recursos naturais, resta desenvolver soluções que permitam a gestão deste recurso e o processamento da água para responder às necessidades globais.

É a criação de uma central de dessalinização, que processe a água através do método de baixa temperatura. Basicamente, este método explora o fenómeno físico em que o ponto de ebulição baixa com a menor pressão atmosférica. Por outras palavras, a água ferve a uma temperatura mais baixa, quanto menor for a pressão a que ela está sujeita. Este fenómeno também é válido para a água salgada. Pode ver um vídeo que explica este fenómeno aqui.

Este processo aliado a uma construção modular, que permita a adaptação às necessidades locais, que seja de rápida implementação, baixo custo e com materiais e processos optimizados e por fim, que funcione de forma autónoma e remota, irá permitir responder a diferentes necessidades e realidades, sejam elas temporárias ou permanentes.   

Serve essencialmente para responder a situações de seca extrema ou complementar o abastecimento da rede, de forma a evitar que seja feito racionamento de água em populações, culturas e outras necessidades.

Maior abundância de água, poderá permitir uma gestão deste recurso vital, mas estratégica e eficiente e não limitada às circunstâncias pontuais. Permitirá aumentar a dependência de fontes de água partilhadas com outros países ou a gestão fluvial de forma a manter as cotas necessárias para produção de energia e do ecossistema.

O sal enquanto subproduto, poderá ser vendido à indústria ou ter outras aplicações como armazenamento de energia ou baterias de sal.  

Possuo o suporte teórico e científico para a solução, mas preciso da equipa técnica para a criação da prova de conceito funcional para demonstração a potenciais investidores.
Posso encontrar financiamento para o desenvolvimento dessa prova de conceito.

Morada

Rua do Condestável, 226, 3º
3700-091 S. J. da Madeira
PORTUGAL

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